Solidão é passear pela praia ou pela calçada sem companhia; é assistir uma partida de futebol; é ouvir uma rádio horas e horas a fio. Ou será que a solidão é morar sozinho? Segundo o dicionário, solidão é o “estado do que se encontra ou vive só; isolamento...”.
O solitário sempre existiu, ele pode estar em qualquer lugar: sentado vendo o horizonte; andando numa rua movimentada; trabalhando em um escritório; ou no trânsito barulhento. A solidão sempre é destacada na literatura e na música.
Para se livrar deste sentimento, tem gente que põe anúncio no jornal, outros enfrentam a noite ou até conversam com cachorros. A maioria acha uma desculpa: solidão é um mal da cidade grande, o jeito é conviver com ela. Alguns preferem estar 'sozinhos do que mal acompanhados', como diz a expressão popular, o importante é se sentir bem. Aí começa a aparecer o espírito egoísta dos indivíduos, onde o eu é superior ao nós.
O individualismo abafa a solidariedade, a relação de responsabilidade entre as pessoas. É comum pensar que nas grandes cidades a solidão está relacionada somente aos que moram sozinhos. Pode-se achar que quem optou por este tipo de vida é um solitário. Isto pode ser um engano. São muitos os motivos que levam, principalmente os jovens, a morarem separados dos pais. Muitos saem procurando uma auto-afirmação, outros para fugirem da realidade da família. Mas muitos outros saem para buscar uma vida melhor, para estudar ou procurar um emprego. E aí, se os jovens são vítimas de uma situação de solidão, o que dizer dos velhos que hoje amarguram o resto de suas vidas abandonados pela família em um asilo porque já se tornaram um “estorvo” para a sociedade?
A solidão é sempre um grito, contido ou não, de quem vive fechado no seu eu. Mesmo cercado por milhares de pessoas, o solitário não encontra alguém que lhe dê um pouco de atenção. A solução, tão difícil nesta época de egoísmo e individualismo, é simplesmente um pouco mais de solidariedade, de diálogo, de amizade sincera, e sem segundas intenções. É saber ouvir, saber calar e falar na hora certa. É dar o ombro e compreender o momento que o outro vive. É se abrir para ajudar, para se doar, para amar....
O solitário sempre existiu, ele pode estar em qualquer lugar: sentado vendo o horizonte; andando numa rua movimentada; trabalhando em um escritório; ou no trânsito barulhento. A solidão sempre é destacada na literatura e na música.
Para se livrar deste sentimento, tem gente que põe anúncio no jornal, outros enfrentam a noite ou até conversam com cachorros. A maioria acha uma desculpa: solidão é um mal da cidade grande, o jeito é conviver com ela. Alguns preferem estar 'sozinhos do que mal acompanhados', como diz a expressão popular, o importante é se sentir bem. Aí começa a aparecer o espírito egoísta dos indivíduos, onde o eu é superior ao nós.
O individualismo abafa a solidariedade, a relação de responsabilidade entre as pessoas. É comum pensar que nas grandes cidades a solidão está relacionada somente aos que moram sozinhos. Pode-se achar que quem optou por este tipo de vida é um solitário. Isto pode ser um engano. São muitos os motivos que levam, principalmente os jovens, a morarem separados dos pais. Muitos saem procurando uma auto-afirmação, outros para fugirem da realidade da família. Mas muitos outros saem para buscar uma vida melhor, para estudar ou procurar um emprego. E aí, se os jovens são vítimas de uma situação de solidão, o que dizer dos velhos que hoje amarguram o resto de suas vidas abandonados pela família em um asilo porque já se tornaram um “estorvo” para a sociedade?
A solidão é sempre um grito, contido ou não, de quem vive fechado no seu eu. Mesmo cercado por milhares de pessoas, o solitário não encontra alguém que lhe dê um pouco de atenção. A solução, tão difícil nesta época de egoísmo e individualismo, é simplesmente um pouco mais de solidariedade, de diálogo, de amizade sincera, e sem segundas intenções. É saber ouvir, saber calar e falar na hora certa. É dar o ombro e compreender o momento que o outro vive. É se abrir para ajudar, para se doar, para amar....
Letícia Dias