segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pedras no caminho



Vitórias e derrotas só acontecem quando há luta. Contra o que deve lutar o cristão? E contra o que você está lutando agora? A guerra do cristão é contra o pecado e a morte.

O "bom combate" se dá contra satanás e seus poderes. E nas nossas batalhas não poderíamos contar com um general melhor que aquele que segue adiante de nós: Jesus Cristo, o Leão da Tribo de Judá, Aquele que veio para vencer o mundo, a doença, a morte. Quem vence é o mais forte, o mais preparado, o que tem melhor exército.

As aparentes vitórias do encardido, como diz o padre Léo, não têm futuro, são apenas tentativas desesperadas de esconder a vitória definitiva de Cristo.

O mais interessante é que Cristo, na cruz, parecia muito fraco, derrotado aos olhos do homem. Ninguém daria um tostão por Ele.

O povo, diante de Pilatos, preferiu que Jesus, que não havia cometido nenhum crime, fosse crucificado. Ele foi humilhado, maltratado, torturado, tudo parecia estar perdido. Tudo apontava para um fracasso absoluto. Nem Seus discípulos tinham entendido ainda o propósito maior que havia naquele aparente fracasso.

Em todo o caminho até a cruz, Ele demonstrou força espiritual, ainda que Seu corpo estivesse martirizado.

Caiu três vezes, e três vezes se levantou. Ele teve forças ainda para, já crucificado, perdoar àqueles que haviam cometido tamanha injustiça. Mas sua vitória ficou claramente revelada na Ressurreição. O Pai confirmou a vitória do Filho.

Quem diria: aquele pobre coitado, que havia sido posto lá na cruz, tinha vencido a morte!

E onde, o que havia de humano em Cristo, encontrou forças para não sucumbir? Ele não desviou os olhos da reta de chegada, do "pódio" que estava reservado a Ele e aos que O seguissem.

Os que são de Cristo não podem perder de vista seu objetivo principal. Se Jesus tivesse se deixado levar pelos xingamentos, pelos açoites, pela traição, se Ele tivesse se concentrado na dor que sentia (e não era pouca), teria ficado no meio do caminho, realmente vencido.


Trecho do livro: Se Deus é por nós
Wellington Silva Jardim