terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aprofundamento sobre Carisma



Não se pode ter a luz sem o sol, a água sem a fonte, o calor sem a chama". O Espírito Santo derramou-se, não só em louvores e em testemunho, mas também na manifestação de uma série de graças que conhecemos com o nome de carismas.

O termo carisma aparece 17 vezes no Novo Testamento, 16 em São Paulo, uma em 1Pe 4,10. Carisma é uma graça, um dom, um presente, um obséquio, um donativo, uma dádiva, algo que o homem não ganhou nem pode ganhar pelo seu próprio esforço nem pelos seus méritos.

A definição mais simples do que é um carisma poderia ser a seguinte: "um dom gratuito do Espírito Santo, destinado à edificação da Igreja", ou, usando palavras de São Paulo, "uma manifestação do Espírito para o bem comum". Essa é a finalidade dos carismas: servir, construir, edificar a Igreja dinamicamente. "Uma comunidade estará mais ou menos viva, será mais ou menos dinâmica, na medida em que no seu seio existam, cresçam e amadureçam os carismas". Uma Igreja sem carismas envelhece e perde todo o seu atrativo e formosura.

Os carismas podem ser dados a qualquer um, seja pecador ou santo, homem ou mulher, sábio ou ignorante, crente ou não crente, em qualquer circunstância e em qualquer momento. O Espírito Santo distribui-os com inteira liberdade, mas sempre tendo em vista o bem comum. O carisma é uma riqueza para todos, é uma graça para a comunidade.

A história tem sido testemunha de muitas manipulações. Poderia dar-se uma norma muito geral para o discernimento dos carismas: "Carisma que destrua, que divida ou desanime a comunidade não é um verdadeiro carisma. Pode-se detectar um alento poderoso que leva à confissão do senhorio de Jesus (lCor 12,3), à unidade, ao amor e ao amadurecimento da fé; produz-se paz e sossego, então leva a marca do Espírito de Deus".

De qualquer forma, o Senhor providenciou um meio eficaz para o discernimento dos carismas: a hierarquia da Igreja. Ela é que tem de discernir, em cada caso, se um carisma é autêntico ou não, se procede do Espírito ou não. Os pastores têm a tarefa delicada de discernir os carismas, mas ao mesmo tempo a de garantir-lhes um espaço na vida da Igreja. "Não extingais o Espírito, não desprezeis as profecias.

No Renovamento Carismático foram renovados quase todos os carismas mencionados por São Paulo nas suas Cartas. O Espírito está a abençoar a Igreja com carismas de louvor, de profecia, de cura de enfermos, de milagres, de palavra de sabedoria e de conhecimento, de falar em línguas, de evangelização e de pastoreio, de fé carismática...

Essa é uma das principais características desta corrente de graça e uma das suas contribuições mais belas para a Igreja dos nossos dias. Aqueles carismas antigos, conhecidos através das Cartas de São Paulo e dos textos dos Santos Padres, que tinham caído num estado de semiletargia ao longo dos séculos, foram renovados pelo Espírito. Estão aí, são visíveis nos nossos dias nos grupos do Renovamento, "estão a abrir o coração de tantos fiéis ao serviço e ao amor, à evangelização e ao testemunho, ao compromisso com a Igreja nas paróquias e em todas as instituições onde se promove a expansão do reino, até ao impossível, até à utopia do reino de Deus neste mundo e para estes homens".

Pode haver e há, de fato, outros dons e carismas, mas o Renovamento Carismático tem sido impulsionado pelo Espírito para trazer esses velhos carismas à vida da comunidade cristã. Por isso se fala de Renovamento Carismático. O despertar destes carismas foi uma surpresa do Espírito Santo para os nossos dias. "Queira Deus que o Senhor envie uma chuva de carismas para fazer fecunda, formosa e maravilhosa a Igreja, e, inclusivamente, capaz de chamar a atenção e de deslumbrar o mundo profano, o mundo laicizante" (Paulo VI, 10.Out.1974).

Espírito e carismas são duas realidades inseparáveis. Uma igreja sem Espírito e sem carismas não seria a Igreja de Jesus; um cristão sem Espírito e sem carismas está morto. Os carismas são autênticas oportunidades para a vida da Igreja. Uns podem ser mais úteis que outros e edificar mais a comunidade que outros, mas todos são graças que recebemos do Espírito Santo com alegria.

O que fazer quando chamado para ser formador?

Para que o carisma de fundação se perpetue é preciso FORMAÇÃO! Sem esta, o carisma não se perpetua. Sem o carisma, a formação não acontece, e vice-versa.

O fundador tem a graça de reconhecer o formador, quem tem o chamado para formar os membros da comunidade. E o formador é como a mãe que protege a criança, para que esta se desenvolva de maneira perfeita. Ele também precisa fazer a experiência do carisma. O formador ajuda ao consagrado a dar o seu sim, a responder dentro do carisma o chamado de Deus. O formador precisa se debruçar sobre os escritos do fundador e conviver com ele, a fim de conhecê-lo profundamente.

O carisma está de tal forma impregnado na pessoa do fundador, que chega a misturar-se à sua humanidade. A matéria-prima do formador é o jeito de falar, de pensar, de agir, e de sentir de seu fundador. Por meio de seus escritos (todo tipo de anotação: estudo da Palavra, Bíblia, agenda) pode-se aprofundar cada vez mais neste assunto, incluindo regras e estatutos. De forma que, a comunhão entre formador e fundador é essencial.

A formação leva as pessoas ao encontro do carisma, a fazer uma experiência concreta com ele, sendo que esta deve ser realizada tanto pessoal quanto comunitariamente. Ela garante a fidelidade ao carisma, à obra, à graça de Deus. Por esta razão, é importante que o formador não passe a formação somente por meio de conteúdos (ensino, palestras), mas com a própria vida, para levar o membro da comunidade à descoberta do chamado de Deus.

A formação é o “ventre” que gera o carisma naqueles a quem Deus escolheu para aquela fundação. Quando Deus cria uma obra, Ele a cria por completo: carisma, missão, pessoas. A formação tem a missão de ajudar a reconhecer as pessoas que foram criadas para viver este carisma, e isso vai além da história de vida de cada um.

O fundador é o mediador para que a graça do sobrenatural, que se encarnou no natural (naquela pessoa), seja transmitida e se concretize. E o formador concretiza o carisma e o faz se espalhar. Por isso, a formação é necessária para que a comunidade identifique o desejo de Deus, aquilo que Ele colocou no coração do fundador.

O formador é instrumento nas mãos do Espírito Santo. É necessária a formação pessoal e comunitária. Pessoas bem formadas garantem a perpetuação do carisma.

Verinha (Comunidade Canção Nova)

Reinflama o Carisma

Carisma, Espírito Santo, pentecostes, Santificador, Vontade de Deus. O Espírito Santo é o nosso Santificador. O Papa Paulo VI disse certa vez que a primeira oração do dia deve ser esta: “Vinde Espírito Santo…”

Sem a presença do Espírito Santo em nossa alma, não podemos fazer a vontade de Deus, porque somos todos fracos; por isso, esse pedido tem de ser frequente e desejado. Ele só vem ao coração que o deseja ardentemente, como a terra seca deseja água.

Para ser sempre renovado no Espírito Santo, o cristão precisa antes de tudo de se purificar, porque Ele é Santo e não pode conviver com o pecado assumido, aceito e não combatido. Ele está pronto para ocupar qualquer “vaso”, pequeno, grande, culto, iletrado, pobre ou rico, de ouro ou de plástico, mas Ele não pode ocupar um vaso sujo. O Espírito do Senhor pode conviver conosco na luta contra o pecado – porque Ele é o nosso Santificador – mas Ele não pode ser conivente com o pecado; então, quem deseja ser renovado no Espírito do Senhor, precisa sempre se Confessar, com humildade e sinceridade entregar as suas misérias ao Senhor; lançar na fornalha ardente do Seu Coração Sagrado todas as faltas da natureza humana.

Para ser reinflamado no Espírito e nos seus dons infusos e carismáticos, e preciso “querer fazer a vontade de Deus”. Ele não nos é dado para outra missão a não ser para poder proclamar com a vida: “Seja feita a Vossa Vontade assim na terra como o Céu!”

É preciso pedir o Espírito Santo continuamente, mas com desejo profundo; Jesus prometeu que o Pai o daria a quem o  pedisse. Se vós que sois maus sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem” (Lc 11, 13). Deus estabeleceu uma norma: para receber as suas graças é preciso pedir: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Lc 11,9). Quem não pede não recebe. Então, depois de se purificar, é preciso pedir ao Pai o Espírito Santo, e já agradecer, pois  Ele virá.

E para manter acesa a chama do Espírito na alma, é preciso “viver no Espírito”, isto é, viver sempre em vigilância e oração, com uma vida de contínua Comunhão e Confissão, caminhando com Nossa Senhora e rezando o seu Rosário e alimentando a alma com a santa Palavra de Deus.

Um velho ditado diz que “môsca não assenta em prato quente”; muitos experimentaram o ardor do Espírito Santo, mas agora estão frios, por que? Porque deixaram a alma esfriar; abandonaram os “exercícios espirituais”, a vida ascética; então, o prato esfriou e as moscas venenosas nele pousaram. O que fazer? Reacender o fogo da alma pela chama do Espírito  e espantar as moscas.

Em 1963, o Papa João XXIII, ao abrir o Concílio Vaticano II, pediu a Deus um Novo Pentecostes para a Igreja; e Deus o está concedendo desde então. Ele pediu com ardor:“Repita-se no povo cristão o espetáculo dos Apóstolos reunidos em Jerusalém, depois da Ascensão de Jesus ao céu, quando a Igreja nascente se encontrou reunida em comunhão de pensamento e de oração com Pedro e em torno de Pedro, pastor dos cordeiros e das ovelhas. Digne-se o Divino Espírito escutar da forma mais consoladora a oração que sobe a Ele de todas as partes da terra. Que Ele renove em nosso tempo os prodígios como de um novo Pentecostes, e conceda que a Santa Igreja, permanecendo unânime na oração, com Maria, a Mãe de Jesus, e sob a direção de Pedro, dilate o Reino do Divino Salvador, Reino de Verdade e Justiça, Reino de amor e de paz”.

É importante meditar no que disse em 1992 o Papa João Paulo II  aos líderes da Renovação  Carismática em Roma, porque isto mostra a importância do cristão ser hoje renovado no Espírito Santo e inflamado de seus carismas:“A Renovação surgiu nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II, e foi um dom particular do Espírito Santo à Igreja. Foi sinal do desejo que muitos católicos tinham de viver, de maneira mais plena, a sua própria dignidade e vocação batismal, como filhos e filhas adotivas do Pai, de conhecer a força redentora de Cristo, nosso Salvador, numa experiência mais intensa de oração pessoal e coletiva, e de seguir o ensinamento das Escrituras mediante a sua leitura, à luz do mesmo Espírito que inspirou o seu autor. Certamente um dos resultados mais importantes desse despertar espiritual foi a aumentada sede de santidade, visível nas vidas das pessoas individualmente e na Igreja inteira… Neste momento da história da Igreja, a Renovação Carismática pode desempenhar um papel significativo na promoção da defesa, extremamente necessária, da vida cristã, nas sociedades em que o secularismo e o materialismo enfraqueceram a capacidade que as pessoas têm de responder ao Espírito e de discernir o chamamento amoroso de Deus. O vosso contributo para a re-evangelização da sociedade será efetuado, em primeiro lugar, mediante o testemunho pessoal do Espírito que habita em nós e  mediante a demonstração da Sua  presença, com obras de santidade e de solidariedade… Independentemente da forma que a Renovação Carismática assumir – nas orações de grupo, nas comunidades conventuais de vida e de serviço – o sinal da sua fecundidade espiritual será sempre o fortalecimento da comunhão com a Igreja universal e com as Igrejas locais… Ao mesmo tempo o aprofundamento da vossa identidade católica, haurindo da riqueza espiritual da Tradição católica, é uma parte insubstituível do vosso contributo ao diálogo ecumênico autêntico que, alimentado pela graça do Espírito Santo, deve levar à perfeição da “comunhão na unidade, na confissão de uma só fé, na comum celebração do culto divino e na fraterna concórdia da família de Deus” (Unitatis redintegratio, 2).(L’Osservatore Romano, n. 15, 12/4/1992, 4; 184).

A RCC (Renovação Carismática Católica) tem uma grande missão hoje na Igreja como afirma o nosso saudoso Papa João Paulo II; nesses tempos de secularismo, hedonismo, relativismo religioso e ateísmo, o mundo precisa do testemunho urgente de “novos” cristãos, que combatam com as armas do Espírito os exércitos do Mal.

O frei Raniero Cantalamessa, que foi pregador do Papa João Paulo II há 29 anos, diz que a Renovação Carismática  “é uma corrente de graça para toda a Igreja católica.” Ela não é um simples movimento a mais da Igreja; é a própria Igreja em movimento pelo poder do Espírito Santo. Todos os cristãos, de todos os movimentos, precisam ser renovados no Espírito Santo e não deixar que os seus carismas se apaguem em seu coração. Quanto mais cada cristão for repleto do Espírito Santo, tanto mais a Igreja o será, e mais preparada estará para implantar na terra o Reino de Deus, como Jesus pediu ao Pai. Venha a nós o Vosso Reino!

Prof. Felipe Aquino

 12º Congresso Mundial das Novas Comunidades
Carisma de fé e carisma de amor

Meus irmãos, somente com o Espírito Santo podemos evangelizar este mundo descristianizado. Quarenta anos atrás quando a Igreja viveu seu período mais crítico, quando sacerdotes abandonaram o ministério e o mundo falava que Deus estava morto, surgiu dentro da Igreja a Renovação Carismática Católica, foi a manifestação do Espírito Santo para o bem comum.

Muitos católicos descobriram Deus através do Espírito Santo que Ele derramou. Em muitos lugares a Renovação Carismática Católica se converteu em uma coisa que não perturba ninguém.
Exemplos: Não façam o uso do dom de línguas porque o pároco não quer, senão poderá escandalizar o povo. A profecia significa para essas pessoas repetir algumas palavras, ou algumas críticas contra o governo das nações, ou talvez uma mensagem de novas aparições de Maria para rezar o rosário. Nessas paróquias, os párocos não dão permissão para que os leigos imponham as mãos nas pessoas para receber o batismo no Espírito Santo.

O exercício dos carismas do Espírito Santo
Os grupos de oração, em muitas partes, são apenas grupos de senhoras e moças boas que rezam e partilham a Palavra e ficam somente nisso. Como é lindo sentir em vocês o 'fogo' do Espírito Santo.

Irei falar em dois carismas muitos importantes. Como São Paulo nos recomenda a aspirar os carismas mais altos, vou falar apenas de dois.

Tenho lido muitos livros, mas poucos falam no que falarei agora. Vou falar sobre o carisma da fé e do amor. Para entender esse carisma de fé é preciso distinguir três coisas. A fé teologal, que é o fundamento da nossa vida religiosa, consiste crer em Deus porque Ele é a verdade. Outra coisa é acreditar na fé, fruto do Espírito, que São Paulo menciona em Gálatas 5,22. Quando o Espírito Santo atua em uma pessoa, Ele manifesta virtudes que são simples, mas maravilhosas. Esse fruto de fé podemos chamar de fidelidade, mas agora não vou falar da fé teologal, vou falar da fé 'carisma'.

Quando Jesus exortava seus discípulos para que eles fossem capazes de fazer milagres, Ele estava falando daquele carisma de fé. Pedro caminhou sobre as águas dando poucos passos e Jesus falou: "homem de pouca fé". E para estimular sua fé o Senhor o mandou procurar a moeda no peixe. Mas depois de Pentecostes Pedro tinha tanta fé que até sua sombra podia curar.

Quando São Paulo fala em Efésios para sermos soldados de Cristo, para nos refugiarmos das flechas de fogo do inimigo, ele confirma o que Jesus falou no final do Evangelho de Marcos: '...aos que crêem acompanharão esses sinais, e todos os sinais são reflexos da fé carisma; expulsar demônios, pegar serpente, impor as mãos sobre doentes para sejam curados...'.

O que é o carisma da fé?
Quando Espírito Santo vem em auxílio do meu espírito traz para mim uma unção especial, que é o testemunho do Espírito Santo em meu coração, que produz convicção que o Espírito quer agir em mim.

Quando exercitamos qualquer carisma é indispensável termos essa convicção. Por exemplo, quando oro em línguas, mas no meu interior não tem convicção, eu estaria fazendo teatro para vocês. Quando oro em línguas tenho que ter a convicção que é o Espírito Santo que age em mim.

São Paulo, em Romanos 12, fala a mesma coisa a respeito do dom de profecia, quando estou profetizando tem que ser na medida da minha fé. Quer dizer na medida da convicção que é o Espírito Santo quem me dá isso.

O carisma do amor
Carisma de fé é quando estamos cheios do batismo do Espírito Santo, nosso agir vai ser dócil ao que nos mandar o Espírito Santo, assim moveremos montanhas.
Não vamos mover simplesmente pessoas, mas nosso contexto social.

Carisma de amor. O amor pode ser teologal, que se chama caridade. Essa virtude da caridade é a coroação de toda nossa vida cristã. O amor como virtude do Espírito Santo é aquela pessoa que está cheia dele, são frutos simples e agradáveis. O amor carismático não é separado das outras formas de amor, mas faremos uma distinção. O amor carismático constrói a comunidade, é uma graça que faz com que o corpo de Cristo cresça para ajuntar os membros dele.

O carisma não está em relação direta com a situação da pessoa. Esse carisma não se confunde com simpatia natural, como aquela pessoa simpática que atrai as pessoas para si.

Vamos meditar algumas passagens bíblicas que nos podem ensinar sobre esse amor:
Jesus fala ao Pai: “Que todos sejam um. E assim todos reconhecerão quem são meus discípulos pela forma que se amam”.

Esse amor carismático faz que nós construamos a unidade entre nós; e é essa unidade que constrói o corpo de Cristo. Para que o mundo creia em nós temos que acreditar nesse amor carismático.

Em Atos dos Apóstolos vemos que foi assim que aconteceu nos primeiros séculos. Colocavam tudo em comum e eram amados pelo povo e a comunidade crescia cada vez mais. Tinham um só coração e uma só alma. Assim é fácil reconhecer a recomendação de São Paulo, aspirai aos dons mais altos.

Passagens bíblicas sobre o carisma do amor

Esse amor carismático é a chave para podermos viver a nova evangelização. Se quisermos evangelizar unidos, precisamos estar unidos no carisma da fé e amor. Nesse mesmo momento há inúmeros cenáculos onde as pessoas procuram a manifestação do Espírito Santo.

Quando acontecer o novo pentecostes e todos nós sairmos do cenáculo, ficaremos maravilhados ao vermos que somos muito mais. A chave é que não reconheçamos somente aqueles que fazem parte da Renovação Carismática Católica, mas todos aqueles que fazem parte de outro movimento, entre eles estão nossos irmãos que não são católicos, mas sedentos da manifestação do Espírito Santo. Que sejamos um para que todos creiam.

A crise que a Igreja hoje está enfrentando é a mornidão entre católicos e não católicos, essa é a oportunidade que temos de nos unir para que o Espírito Santo nos dê o carisma da fé e amor.

Pe. Alberto Ibañez s.j. Fundador da Comunidade de Convivencias, Buenos Aires, Argentina