Deus quer para nós a vida, quer nos
orientar a boas pastagens, onde podemos nos alimentar e descansar', destaca
Bento XVI
"Deus é o Pastor da humanidade
[...] e quer para nós a vida", disse o Papa Bento XVI.
O Papa enfatizou que Deus
"quer nos orientar a boas pastagens, onde poderemos nos alimentar e
descansar; não quer que nos percamos e morramos, mas que cheguemos ao destino
da nosso viagem, que é plenitude da vida".
O Santo Padre explicou que Jesus
apresenta-se como Pastor das ovelhas perdidas e seu olhar sobre as pessoas é um
olhar "pastoral". "Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque
eram como ovelhas que não têm pastor".
"Jesus encarna Deus Pastor com
sua forma de pregar e com as suas obras, tendo o cuidado com os doentes e os
pecadores, aqueles que estão "perdidos" (Cf. Lc 19,10), para
trazê-los de volta em segurança, na misericórdia do Pai", destacou o Papa.
Então, Bento XVI interrogou: "Em que consiste essa cura profunda que Deus realiza através de
Jesus?", e explicou que tudo consiste de uma "paz verdadeira,
completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesmo e com todas as suas
relações: com Deus, com os outros e com o mundo".
O Papa recordou também a memória
litúgica de Santa Maria Madalena, e destacou o episódio narrado no Evangelho de
São Lucas (cf. Lc 8,2) em que Jesus a liberta de sete demônios, salvando-a de
uma total escravidão ao maligno.
"O diabo tenta sempre arruinar
a obra de Deus, semeando divisões no coração humano [...] O maligno semeia
guerra; Deus cria a paz", ressaltou o Santo Padre citando o texto de São
Paulo (cf. Ef 2,14).
Para realizar esta obra de
reconciliação radical, Jesus, o Bom Pastor, teve que se tornar o "Cordeiro
de Deus que tira os pecados do mundo", e assim nos dar a vida, concluiu o
Papa.
Papa Bento XVI