Não
se pode ter a luz sem o sol, a água sem a fonte, o calor sem a chama". O
Espírito Santo derramou-se, não só em louvores e em testemunho, mas também na
manifestação de uma série de graças que conhecemos com o nome de carismas.
O
termo carisma aparece 17 vezes no Novo Testamento, 16 em São Paulo, uma em 1Pe
4,10. Carisma é uma graça, um dom, um presente, um obséquio, um donativo, uma
dádiva, algo que o homem não ganhou nem pode ganhar pelo seu próprio esforço
nem pelos seus méritos.
A
definição mais simples do que é um carisma poderia ser a seguinte: "um dom
gratuito do Espírito Santo, destinado à edificação da Igreja", ou, usando
palavras de São Paulo, "uma manifestação do Espírito para o bem
comum". Essa é a finalidade dos carismas: servir, construir, edificar a
Igreja dinamicamente. "Uma comunidade estará mais ou menos viva, será mais
ou menos dinâmica, na medida em que no seu seio existam, cresçam e amadureçam
os carismas". Uma Igreja sem carismas envelhece e perde todo o seu
atrativo e formosura.
Os
carismas podem ser dados a qualquer um, seja pecador ou santo, homem ou mulher,
sábio ou ignorante, crente ou não crente, em qualquer circunstância e em
qualquer momento. O Espírito Santo distribui-os com inteira liberdade, mas
sempre tendo em vista o bem comum. O carisma é uma riqueza para todos, é uma
graça para a comunidade.
A
história tem sido testemunha de muitas manipulações. Poderia dar-se uma norma
muito geral para o discernimento dos carismas: "Carisma que destrua, que
divida ou desanime a comunidade não é um verdadeiro carisma. Pode-se detectar
um alento poderoso que leva à confissão do senhorio de Jesus (lCor 12,3), à
unidade, ao amor e ao amadurecimento da fé; produz-se paz e sossego, então leva
a marca do Espírito de Deus".
De
qualquer forma, o Senhor providenciou um meio eficaz para o discernimento dos
carismas: a hierarquia da Igreja. Ela é que tem de discernir, em cada caso, se
um carisma é autêntico ou não, se procede do Espírito ou não. Os pastores têm a
tarefa delicada de discernir os carismas, mas ao mesmo tempo a de garantir-lhes
um espaço na vida da Igreja. "Não extingais o Espírito, não desprezeis as
profecias.
No
Renovamento Carismático foram renovados quase todos os carismas mencionados por
São Paulo nas suas Cartas. O Espírito está a abençoar a Igreja com carismas de
louvor, de profecia, de cura de enfermos, de milagres, de palavra de sabedoria
e de conhecimento, de falar em línguas, de evangelização e de pastoreio, de fé
carismática...
Essa
é uma das principais características desta corrente de graça e uma das suas
contribuições mais belas para a Igreja dos nossos dias. Aqueles carismas
antigos, conhecidos através das Cartas de São Paulo e dos textos dos Santos
Padres, que tinham caído num estado de semiletargia ao longo dos séculos, foram
renovados pelo Espírito. Estão aí, são visíveis nos nossos dias nos grupos do
Renovamento, "estão a abrir o coração de tantos fiéis ao serviço e ao
amor, à evangelização e ao testemunho, ao compromisso com a Igreja nas
paróquias e em todas as instituições onde se promove a expansão do reino, até
ao impossível, até à utopia do reino de Deus neste mundo e para estes
homens".
Pode
haver e há, de fato, outros dons e carismas, mas o Renovamento Carismático tem
sido impulsionado pelo Espírito para trazer esses velhos carismas à vida da
comunidade cristã. Por isso se fala de Renovamento Carismático. O despertar
destes carismas foi uma surpresa do Espírito Santo para os nossos dias.
"Queira Deus que o Senhor envie uma chuva de carismas para fazer fecunda,
formosa e maravilhosa a Igreja, e, inclusivamente, capaz de chamar a atenção e
de deslumbrar o mundo profano, o mundo laicizante" (Paulo VI, 10.Out.1974).
Espírito
e carismas são duas realidades inseparáveis. Uma igreja sem Espírito e sem
carismas não seria a Igreja de Jesus; um cristão sem Espírito e sem carismas
está morto. Os carismas são autênticas oportunidades para a vida da Igreja. Uns
podem ser mais úteis que outros e edificar mais a comunidade que outros, mas
todos são graças que recebemos do Espírito Santo com alegria.
O que
fazer quando chamado para ser formador?
Para
que o carisma de fundação se perpetue é preciso FORMAÇÃO! Sem esta, o carisma
não se perpetua. Sem o carisma, a formação não acontece, e vice-versa.
O
fundador tem a graça de reconhecer o formador, quem tem o chamado para formar
os membros da comunidade. E o formador é como a mãe que protege a criança, para
que esta se desenvolva de maneira perfeita. Ele também precisa fazer a
experiência do carisma. O formador ajuda ao consagrado a dar o seu sim, a
responder dentro do carisma o chamado de Deus. O formador precisa se debruçar
sobre os escritos do fundador e conviver com ele, a fim de conhecê-lo
profundamente.
O
carisma está de tal forma impregnado na pessoa do fundador, que chega a
misturar-se à sua humanidade. A matéria-prima do formador é o jeito de falar,
de pensar, de agir, e de sentir de seu fundador. Por meio de seus escritos
(todo tipo de anotação: estudo da Palavra, Bíblia, agenda) pode-se aprofundar
cada vez mais neste assunto, incluindo regras e estatutos. De forma que, a
comunhão entre formador e fundador é essencial.
A
formação leva as pessoas ao encontro do carisma, a fazer uma experiência
concreta com ele, sendo que esta deve ser realizada tanto pessoal quanto
comunitariamente. Ela garante a fidelidade ao carisma, à obra, à graça de Deus.
Por esta razão, é importante que o formador não passe a formação somente por
meio de conteúdos (ensino, palestras), mas com a própria vida, para levar o membro
da comunidade à descoberta do chamado de Deus.
A
formação é o “ventre” que gera o carisma naqueles a quem Deus escolheu para
aquela fundação. Quando Deus cria uma obra, Ele a cria por completo: carisma,
missão, pessoas. A formação tem a missão de ajudar a reconhecer as pessoas que
foram criadas para viver este carisma, e isso vai além da história de vida de
cada um.
O
fundador é o mediador para que a graça do sobrenatural, que se encarnou no
natural (naquela pessoa), seja transmitida e se concretize. E o formador
concretiza o carisma e o faz se espalhar. Por isso, a formação é necessária
para que a comunidade identifique o desejo de Deus, aquilo que Ele colocou no
coração do fundador.
O
formador é instrumento nas mãos do Espírito Santo. É necessária a formação
pessoal e comunitária. Pessoas bem formadas garantem a perpetuação do carisma.
Verinha (Comunidade Canção Nova)
Reinflama
o Carisma
Carisma,
Espírito Santo, pentecostes, Santificador, Vontade de Deus. O
Espírito Santo é o nosso Santificador. O Papa Paulo VI disse certa vez que a
primeira oração do dia deve ser esta: “Vinde Espírito Santo…”
Sem
a presença do Espírito Santo em nossa alma, não podemos fazer a vontade de
Deus, porque somos todos fracos; por isso, esse pedido tem de ser frequente e
desejado. Ele só vem ao coração que o deseja ardentemente, como a terra seca
deseja água.
Para
ser sempre renovado no Espírito Santo, o cristão precisa antes de tudo de se
purificar, porque Ele é Santo e não pode conviver com o pecado assumido, aceito
e não combatido. Ele está pronto para ocupar qualquer “vaso”, pequeno, grande,
culto, iletrado, pobre ou rico, de ouro ou de plástico, mas Ele não pode ocupar
um vaso sujo. O Espírito do Senhor pode conviver conosco na luta contra o
pecado – porque Ele é o nosso Santificador – mas Ele não pode ser conivente com
o pecado; então, quem deseja ser renovado no Espírito do Senhor, precisa sempre
se Confessar, com humildade e sinceridade entregar as suas misérias ao Senhor; lançar
na fornalha ardente do Seu Coração Sagrado todas as faltas da natureza humana.
Para
ser reinflamado no Espírito e nos seus dons infusos e carismáticos, e preciso
“querer fazer a vontade de Deus”. Ele não nos é dado para outra missão a não
ser para poder proclamar com a vida: “Seja feita a Vossa Vontade assim na terra
como o Céu!”
É
preciso pedir o Espírito Santo continuamente, mas com desejo profundo; Jesus
prometeu que o Pai o daria a quem o
pedisse. Se vós que sois maus sabeis dar coisas boas aos vossos filhos,
quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem” (Lc 11,
13). Deus estabeleceu uma norma: para receber as suas graças é preciso pedir:
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Lc 11,9).
Quem não pede não recebe. Então, depois de se purificar, é preciso pedir ao Pai
o Espírito Santo, e já agradecer, pois
Ele virá.
E
para manter acesa a chama do Espírito na alma, é preciso “viver no Espírito”,
isto é, viver sempre em vigilância e oração, com uma vida de contínua Comunhão
e Confissão, caminhando com Nossa Senhora e rezando o seu Rosário e alimentando
a alma com a santa Palavra de Deus.
Um
velho ditado diz que “môsca não assenta em prato quente”; muitos experimentaram
o ardor do Espírito Santo, mas agora estão frios, por que? Porque deixaram a
alma esfriar; abandonaram os “exercícios espirituais”, a vida ascética; então,
o prato esfriou e as moscas venenosas nele pousaram. O que fazer? Reacender o
fogo da alma pela chama do Espírito e
espantar as moscas.
Em
1963, o Papa João XXIII, ao abrir o Concílio Vaticano II, pediu a Deus um Novo
Pentecostes para a Igreja; e Deus o está concedendo desde então. Ele pediu com
ardor:“Repita-se no povo cristão o espetáculo dos Apóstolos reunidos em
Jerusalém, depois da Ascensão de Jesus ao céu, quando a Igreja nascente se
encontrou reunida em comunhão de pensamento e de oração com Pedro e em torno de
Pedro, pastor dos cordeiros e das ovelhas. Digne-se o Divino Espírito escutar
da forma mais consoladora a oração que sobe a Ele de todas as partes da terra.
Que Ele renove em nosso tempo os prodígios como de um novo Pentecostes, e
conceda que a Santa Igreja, permanecendo unânime na oração, com Maria, a Mãe de
Jesus, e sob a direção de Pedro, dilate o Reino do Divino Salvador, Reino de
Verdade e Justiça, Reino de amor e de paz”.
É
importante meditar no que disse em 1992 o Papa João Paulo II aos líderes da Renovação Carismática em Roma, porque isto mostra a
importância do cristão ser hoje renovado no Espírito Santo e inflamado de seus
carismas:“A Renovação surgiu nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II,
e foi um dom particular do Espírito Santo à Igreja. Foi sinal do desejo que
muitos católicos tinham de viver, de maneira mais plena, a sua própria
dignidade e vocação batismal, como filhos e filhas adotivas do Pai, de conhecer
a força redentora de Cristo, nosso Salvador, numa experiência mais intensa de
oração pessoal e coletiva, e de seguir o ensinamento das Escrituras mediante a
sua leitura, à luz do mesmo Espírito que inspirou o seu autor. Certamente um
dos resultados mais importantes desse despertar espiritual foi a aumentada sede
de santidade, visível nas vidas das pessoas individualmente e na Igreja
inteira… Neste momento da história da Igreja, a Renovação Carismática pode
desempenhar um papel significativo na promoção da defesa, extremamente
necessária, da vida cristã, nas sociedades em que o secularismo e o
materialismo enfraqueceram a capacidade que as pessoas têm de responder ao
Espírito e de discernir o chamamento amoroso de Deus. O vosso contributo para a
re-evangelização da sociedade será efetuado, em primeiro lugar, mediante o
testemunho pessoal do Espírito que habita em nós e mediante a demonstração da Sua presença, com obras de santidade e de
solidariedade… Independentemente da forma que a Renovação Carismática assumir –
nas orações de grupo, nas comunidades conventuais de vida e de serviço – o
sinal da sua fecundidade espiritual será sempre o fortalecimento da comunhão
com a Igreja universal e com as Igrejas locais… Ao mesmo tempo o aprofundamento
da vossa identidade católica, haurindo da riqueza espiritual da Tradição
católica, é uma parte insubstituível do vosso contributo ao diálogo ecumênico
autêntico que, alimentado pela graça do Espírito Santo, deve levar à perfeição
da “comunhão na unidade, na confissão de uma só fé, na comum celebração do
culto divino e na fraterna concórdia da família de Deus” (Unitatis
redintegratio, 2).(L’Osservatore Romano, n. 15, 12/4/1992, 4; 184).
A
RCC (Renovação Carismática Católica) tem uma grande missão hoje na Igreja como afirma o nosso saudoso Papa João
Paulo II; nesses tempos de secularismo, hedonismo, relativismo religioso e
ateísmo, o mundo precisa do testemunho urgente de “novos” cristãos, que
combatam com as armas do Espírito os exércitos do Mal.
O
frei Raniero Cantalamessa, que foi pregador do Papa João Paulo II há 29 anos,
diz que a Renovação Carismática “é uma
corrente de graça para toda a Igreja católica.” Ela não é um simples movimento
a mais da Igreja; é a própria Igreja em movimento pelo poder do Espírito Santo.
Todos os cristãos, de todos os movimentos, precisam ser renovados no Espírito
Santo e não deixar que os seus carismas se apaguem em seu coração. Quanto mais
cada cristão for repleto do Espírito Santo, tanto mais a Igreja o será, e mais
preparada estará para implantar na terra o Reino de Deus, como Jesus pediu ao
Pai. Venha a nós o Vosso Reino!
Prof.
Felipe Aquino
12º Congresso Mundial das Novas Comunidades
Carisma
de fé e carisma de amor
Meus
irmãos, somente com o Espírito Santo podemos evangelizar este mundo
descristianizado. Quarenta anos atrás quando a Igreja viveu seu período mais
crítico, quando sacerdotes abandonaram o ministério e o mundo falava que Deus
estava morto, surgiu dentro da Igreja a Renovação Carismática Católica, foi a
manifestação do Espírito Santo para o bem comum.
Muitos
católicos descobriram Deus através do Espírito Santo que Ele derramou. Em
muitos lugares a Renovação Carismática Católica se converteu em uma coisa que
não perturba ninguém.
Exemplos:
Não façam o uso do dom de línguas porque o pároco não quer, senão poderá
escandalizar o povo. A profecia significa para essas pessoas repetir algumas
palavras, ou algumas críticas contra o governo das nações, ou talvez uma
mensagem de novas aparições de Maria para rezar o rosário. Nessas paróquias, os
párocos não dão permissão para que os leigos imponham as mãos nas pessoas para
receber o batismo no Espírito Santo.
O
exercício dos carismas do Espírito Santo
Os
grupos de oração, em muitas partes, são apenas grupos de senhoras e moças boas
que rezam e partilham a Palavra e ficam somente nisso. Como é lindo sentir em
vocês o 'fogo' do Espírito Santo.
Irei
falar em dois carismas muitos importantes. Como São Paulo nos recomenda a
aspirar os carismas mais altos, vou falar apenas de dois.
Tenho
lido muitos livros, mas poucos falam no que falarei agora. Vou falar sobre o
carisma da fé e do amor. Para entender esse carisma de fé é preciso distinguir
três coisas. A fé teologal, que é o fundamento da nossa vida religiosa,
consiste crer em Deus porque Ele é a verdade. Outra coisa é acreditar na fé,
fruto do Espírito, que São Paulo menciona em Gálatas 5,22. Quando o Espírito
Santo atua em uma pessoa, Ele manifesta virtudes que são simples, mas
maravilhosas. Esse fruto de fé podemos chamar de fidelidade, mas agora não vou
falar da fé teologal, vou falar da fé 'carisma'.
Quando
Jesus exortava seus discípulos para que eles fossem capazes de fazer milagres,
Ele estava falando daquele carisma de fé. Pedro caminhou sobre as águas dando
poucos passos e Jesus falou: "homem de pouca fé". E para estimular
sua fé o Senhor o mandou procurar a moeda no peixe. Mas depois de Pentecostes
Pedro tinha tanta fé que até sua sombra podia curar.
Quando
São Paulo fala em Efésios para sermos soldados de Cristo, para nos refugiarmos
das flechas de fogo do inimigo, ele confirma o que Jesus falou no final do
Evangelho de Marcos: '...aos que crêem acompanharão esses sinais, e todos os
sinais são reflexos da fé carisma; expulsar demônios, pegar serpente, impor as
mãos sobre doentes para sejam curados...'.
O
que é o carisma da fé?
Quando
Espírito Santo vem em auxílio do meu espírito traz para mim uma unção especial,
que é o testemunho do Espírito Santo em meu coração, que produz convicção que o
Espírito quer agir em mim.
Quando
exercitamos qualquer carisma é indispensável termos essa convicção. Por
exemplo, quando oro em línguas, mas no meu interior não tem convicção, eu
estaria fazendo teatro para vocês. Quando oro em línguas tenho que ter a
convicção que é o Espírito Santo que age em mim.
São
Paulo, em Romanos 12, fala a mesma coisa a respeito do dom de profecia, quando
estou profetizando tem que ser na medida da minha fé. Quer dizer na medida da
convicção que é o Espírito Santo quem me dá isso.
O
carisma do amor
Carisma
de fé é quando estamos cheios do batismo do Espírito Santo, nosso agir vai ser
dócil ao que nos mandar o Espírito Santo, assim moveremos montanhas.
Não
vamos mover simplesmente pessoas, mas nosso contexto social.
Carisma
de amor. O amor pode ser teologal, que se chama caridade. Essa virtude da
caridade é a coroação de toda nossa vida cristã. O amor como virtude do
Espírito Santo é aquela pessoa que está cheia dele, são frutos simples e
agradáveis. O amor carismático não é separado das outras formas de amor, mas
faremos uma distinção. O amor carismático constrói a comunidade, é uma graça
que faz com que o corpo de Cristo cresça para ajuntar os membros dele.
O
carisma não está em relação direta com a situação da pessoa. Esse carisma não
se confunde com simpatia natural, como aquela pessoa simpática que atrai as
pessoas para si.
Vamos
meditar algumas passagens bíblicas que nos podem ensinar sobre esse amor:
Jesus
fala ao Pai: “Que todos sejam um. E assim todos reconhecerão quem são meus
discípulos pela forma que se amam”.
Esse
amor carismático faz que nós construamos a unidade entre nós; e é essa unidade
que constrói o corpo de Cristo. Para que o mundo creia em nós temos que
acreditar nesse amor carismático.
Em
Atos dos Apóstolos vemos que foi assim que aconteceu nos primeiros séculos.
Colocavam tudo em comum e eram amados pelo povo e a comunidade crescia cada vez
mais. Tinham um só coração e uma só alma. Assim é fácil reconhecer a
recomendação de São Paulo, aspirai aos dons mais altos.
Passagens
bíblicas sobre o carisma do amor
Esse
amor carismático é a chave para podermos viver a nova evangelização. Se
quisermos evangelizar unidos, precisamos estar unidos no carisma da fé e amor.
Nesse mesmo momento há inúmeros cenáculos onde as pessoas procuram a
manifestação do Espírito Santo.
Quando
acontecer o novo pentecostes e todos nós sairmos do cenáculo, ficaremos
maravilhados ao vermos que somos muito mais. A chave é que não reconheçamos
somente aqueles que fazem parte da Renovação Carismática Católica, mas todos
aqueles que fazem parte de outro movimento, entre eles estão nossos irmãos que
não são católicos, mas sedentos da manifestação do Espírito Santo. Que sejamos
um para que todos creiam.
A
crise que a Igreja hoje está enfrentando é a mornidão entre católicos e não
católicos, essa é a oportunidade que temos de nos unir para que o Espírito
Santo nos dê o carisma da fé e amor.
Pe.
Alberto Ibañez s.j. Fundador da Comunidade de Convivencias, Buenos Aires,
Argentina