sexta-feira, 13 de julho de 2012

Família é o Santuário da Vida




Família volta a ser quem tu és

O nosso saudoso Papa João Paulo II disse-nos que a Família é o Santuário da Vida.  Santuário quer dizer lugar sagrado, onde Deus habita.  Cabe a nós correspondermos a esse apelo e fornecer os meios para ajudar os nossos filhos a não tomar o caminho do Calvário, mas do Tabor.  O Calvário não dependerá da vontade da gente.  O Calvário acontece quando menos esperamos.
Podemos perceber que, ao longo do caminho há coisas que só pai e mãe podem dar aos filhos.  Se eles não derem, ninguém mais dará.  Me refiro aos valores da educação, pois os pais são canais para os seus filhos.
Ser mãe e ser pai é um dom, uma graça.  A criança sente o pai através dos sentimentos da mãe, e sente a mãe através dos sentimentos do pai, isto é, através dos sentimentos que marcaram os dois como marido e mulher.  Por isso não podemos desabafar com nossos filhos esta ou aquela situação relacionada a vida do casal.  Isto seria muito constrangedor.  Não os torne solidários, cúmplices sob nenhum pretexto.  É engano pensar que esta atitude traria seu esposo, ou sua esposa “são” para casa.  É ilusório pensar em alguma vantagem encima disto, o resultado seria um desajustamento sem fim. O melhor caminho seria partir para uma tentativa mais honesta, uma boa conversa de cabeça fresca.  Não pense que as coisas se resolvem no grito ou no choro desenfreado.
A solução para o ajuste de nossos problemas pessoais como marido e mulher precisa ser mais iluminado: regado de oração, compreensão e respeito, sem cobranças, sem receio de ouvir palavras verdadeiras que nos ajudarão a ser melhores e os filhos estarão sendo beneficiados por esta onda de respeito e amor mútuo.
É comum nos tempos de hoje, nos deparar com um número alarmante de casais que, em meio as desavenças esquecem de perguntar o que significam cada um dos filhos para si.
E eu me recordo que, quando fiquei grávida pela segunda vez, o meu confessor me disse que durante os nove meses eu “rezasse a minha gravidez” e continuou dizendo que eu estava emprestando ao Bom Deus o meu ventre para que fosse gerado um filho d’Ele pelo batismo.  Quanta sabedoria nessas palavras!
Ao mesmo tempo entristece o coração de um cristão ver tantos sofrimentos familiares quando na maioria dos casos a solução está em nossas mãos.


Maria Rosângela