Profunda
humildade: Maria sabia reconhecer-se como humilde serva, sentia-se nada diante do
Senhor, sem vaidade nenhuma oferecia ao Senhor os louvores que recebia e não
havia nada em seu coração que centrasse nela própria. Ela era simples, todos
seus atos eram feitos no silêncio e no escondimento. A humildade de Maria é a
principal virtude que esmaga a cabeça do demônio. Nossa Senhora nunca se
esqueceu que tudo nela era dom de Deus. Ela se alegrava em servir ao próximo e
se colocava sempre em último lugar.
Imitando essa virtude: Devemos buscar a humildade, pensando sempre que se
temos qualidades e potenciais tudo devemos a Deus, tudo isso é dom de Deus.
Compreendamos que o homem sem Deus não é nada e nada possui. Nunca se deixar
levar pelo orgulho, pela vaidade e soberba. Ser modestos, comedidos, sem
vaidade, sempre dispostos a servir aos outros, ter simplicidade na maneira de
se apresentar e quando receber um elogio dar os créditos a Deus. A humildade se
opõe a soberba. “Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva…” (Luc. 1,48)
“Derrubou os poderosos de seus tronos E exaltou os humildes.” (Luc. 1,52).
Paciência
Heróica: Nossa Senhora passou por muitos momento estressantes de provação, de
incomodo e de dor, durante toda sua vida, mas suportou tudo com paciência. Sua
tolerância era admirável! Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem mesmo
quando viu o próprio filho na Cruz! Sabia que tudo era vontade de Deus e
meditava tudo isso em seu coração. Maria, nossa mãe, teve sempre paciência,
sabendo aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que
iria conseguir, pela espera em Deus.
Imitando essa virtude: Ter paciência é não perder a calma, manter a
serenidade e o controlo emocional. Além disso é saber suportar, como Maria, os
dissabores e contrariedades do dia a dia, saber suportar com paciências nossas
próprias cruzes. Devemos saber ouvir as pessoas com calma e atenção, sem
pressa, exercitando assim a virtude da caridade. Fazer um esforço para nos
calarmos frente aquelas situações mais irritantes e estressantes. Quando houver
um momento de impaciência pode-se rezar uma oração, como por exemplo, um
Pai-nosso, buscando se acalmar para depois tentar resolver o conflito. Devemos
nos propor, firmemente não nos queixarmos da saúde, do calor ou do frio, do
abafamento no autocarro lotado, do tempo que levamos sem comer nada... Temos
que renunciar, frases típicas, que são ditas pelos impacientes: “Você sempre
faz isso!”, “De novo, mulher, já é a terceira vez que você...!”, “Outra vez!”,
“Já estou cansado”, “Estou farto disso!”. Fugir da ira, se calando ou rezando
nesses momentos. A paciência se opõe a Ira! “Não só isso, mas nos gloriamos até
das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência
prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança.”(Rom. 5,3-4)
“Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão
estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará
sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao
inferno de fogo.”(Mt 5,22).
Contínua Oração: Nossa Senhora era silenciosa, estava sempre num
espírito perfeito de oração. Tinha a vida mergulhada em Deus, tudo fazia em Sua
presença. Mulher de oração e contemplação, sempre centrada em Deus. Buscava a
solidão e o retiro pois é na solidão que Deus fala aos corações. "Eu a
levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2, 14)" Em sua vida a oração
era contínua e perseverante, meditando a Palavra de Deus em seu coração,
louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas
que sentiu na crucificação de Jesus, etc.
Imitando essa virtude: Buscar uma vida interior na presença de Deus, um
“espírito” contínuo de oração. Não se limitar somente as orações ao levar, ao
se deitar e nas refeições, estender a oração para a vida, no trabalho, nos
caminhos, em fim, em todas as situações, buscando a vontade de Deus em sua
vidas. "Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do
Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". (Cl 3,17). e "Não vos
inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas
preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de
Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e
vossos pensamentos, em Cristo Jesus."(Fl 6,6-7).
Obediência
Perfeita: Maria disse seu “sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por
obediência a vontade suprema de Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência
perfeita, sem negar nada, sem reservas, sem impor condições. Durante toda a
vida Nossa Mãezinha foi sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela
também respeitava e obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade
vem de Deus.
Imitando essa virtude: O Catecismo da Igreja Católica indica que a
obediência é a livre submissão à palavra escutada, cuja verdade está garantida
por Deus, que é a Verdade em si mesma. Esforcemo-nos para obedecer a requisitos
ou a proibições. A subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de
uma instrução, o cumprimento de um pedido ou a abstenção de algo que é
proibido, nos faz crescer. Rezar pelos superiores. Obedecer sempre a Deus em
primeiro lugar e depois aos superiores. Obedecer a Deus é obedecer seus
Mandamentos, ser dócil a Sua vontade. Também é ouvir a palavra e a colocar em
prática. “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo
a tua palavra.” (Luc 1, 38).
Ardente Caridade: Nossa Mãe cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado, com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.
Ardente Caridade: Nossa Mãe cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado, com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.
Imitando essa virtude: Todos os homens são chamados a crescer no amor até
à perfeição e inteira doação de si mesmo, conforme o plano de Deus para sua
vida. Devemos buscar o verdadeiro amor em Deus, o amor ágape, que nos une a
todos como irmãos. Praticar o amor ao próximo, a bondade, benevolência e
compaixão. O amor é doação, assim como Maria doou sua vida e como Jesus se doou
no cruz para nos salvar, também devemos nos doar ao próximo, por essa razão o
amor é a essência do cristianismo e a marca de todo católico. "Por ora
subsistem a fé, a esperança e o amor – estes três. Porém, o maior deles é o
amor." (I Cor. 13,13).
Mortificação Universal: Maria, mulher forte que assume a dor e o sofrimento unida a Jesus e ao seu plano de salvação. Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com Ela. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade.
Imitando essa virtude: Muitas vezes Deus nos envia provações que não compreendemos, portanto devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora e meditar os motivos que levam um Deus perfeito a permitir essas provações, aceitá-las e saber oferecer todas as nossas dores a Jesus em expiação dos nossos pecados, pelos pecados de todos e pelas almas, unindo nossos sofrimentos aos sofrimentos de Jesus na Cruz. Não devemos oferecer somente os grandes sofrimentos, devemos oferecer também o jejum, fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer alguns sacrifícios a Deus, seja no comer (renunciar de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões (televisão principalmente), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo. É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios. Oferecer os sofrimentos, desconfortos da vida, jejuns e sacrifícios a Deus pela salvação das almas. “Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual à dor que me atormenta.” (Lamentações 1,12).
Doçura Angélica: Nossa Senhora, é a Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angélica inigualável. Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.
Imitando essa virtude: A doçura é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é antes de tudo uma paz, a manifestação da paz que vem do Senhor. É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e sofrimento, pode haver doçura. “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.” (Col. 3,12).
Mortificação Universal: Maria, mulher forte que assume a dor e o sofrimento unida a Jesus e ao seu plano de salvação. Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com Ela. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade.
Imitando essa virtude: Muitas vezes Deus nos envia provações que não compreendemos, portanto devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora e meditar os motivos que levam um Deus perfeito a permitir essas provações, aceitá-las e saber oferecer todas as nossas dores a Jesus em expiação dos nossos pecados, pelos pecados de todos e pelas almas, unindo nossos sofrimentos aos sofrimentos de Jesus na Cruz. Não devemos oferecer somente os grandes sofrimentos, devemos oferecer também o jejum, fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer alguns sacrifícios a Deus, seja no comer (renunciar de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões (televisão principalmente), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo. É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios. Oferecer os sofrimentos, desconfortos da vida, jejuns e sacrifícios a Deus pela salvação das almas. “Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual à dor que me atormenta.” (Lamentações 1,12).
Doçura Angélica: Nossa Senhora, é a Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angélica inigualável. Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.
Imitando essa virtude: A doçura é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é antes de tudo uma paz, a manifestação da paz que vem do Senhor. É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e sofrimento, pode haver doçura. “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.” (Col. 3,12).
Fé Viva: Feliz porque acreditou, aderiu
com seu “sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender, sem
perceber. Nossa Senhora gerou para o mundo a salvação porque acreditou nas
palavras do anjo, sua fé salvou Adão e toda a sua descendência. Por causa desta
fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: “E bem-aventurada tu, que creste, porque
se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc. 1,45). A
inabalável fé de Nossa Senhora sofreu imensas provas: - A prova do invisível:
Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; - A prova
do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; - A
prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e
creu que Ele realmente tinha todo poder. Senhora da fé, viveu intensamente sua
adesão aos planos de Deus com humildade e obediência.
Imitando essa virtude: A fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma
virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram os apóstolos para aumentar a nossa
fé. Porém ter fé não é o bastante, é preciso ser coerente e viver de acordo com
o que se crê. “Porque assim como sem o espírito o corpo está morto, morta é a
fé, sem as obras” Tg (2,26). Ter fé é acreditar que se recebe uma graça muito
antes de a possuir e é, acima de tudo, ter uma confiança inabalável em Deus! “Disse
o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira:
Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá.” (Luc 17,6).
Pureza Divina: Senhora da castidade, sempre virgem, mãe puríssima, sem
apego algum as coisas do mundo, Deus era o primeiro em seu coração, sempre teve
o corpo, a alma, os sentidos, o coração, centrados no Senhor. O esplendor da
Virgindade da Mãe de Deus, fez dela a criatura mais radiosa que se possa
imaginar. O dogma de fé na Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria
Santíssima envolve a concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo,
assim como sua maternidade virginal. Para resgatar o mundo, Cristo tomou o
corpo isento do pecado original, portanto imaculado, de Maria de Nazaré.
Imitando essa virtude: Esta preciosa virtude leva o homem até o céu, pela
semelhança que ela dá com os anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Nossa Senhora
disse, na aparição de Fátima, que os pecados que mais mandam almas para o
inferno, são os pecados contra a pureza. Não que estes sejam os mais graves, e
sim os mais frequentes. Praticar a virtude da castidade, buscando a pureza nos
pensamentos, palavras e ações! Os olhos são os espelhos da alma. Quem usa seus
olhos para explorar o corpo do outro com malícia perde a pureza. Portanto,
coloque seus olhos em contemplação, por exemplo na Adoração, e receba a luz que
santifica. Quem luta pela castidade deve buscá-la por três meios: o jejum, a
fugida das ocasiões de pecado e a oração. “Celebremos, pois, a festa, não com o
fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães
não fermentados de pureza e de verdade” (I Cor.5,8).