quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Por quem clamar, na "hora em que precisar"?




"Meu Deus"! Tantos afazeres, tantas vaidades, interesses próprios, ambições, correrias sem fim, em meio às coisas do mundo nos deixamos envolver e nos esquecemos do essencial, do que nos leva a crer, a perceber, a ver: o Amor, contudo, o espiritual, o humano, o natural: o Senhor enviado pelo nosso criador, por meio de uma Virgem Imaculada. 

Nas “satisfações” do mundo, e mesmo nas preocupações, permitimos esse desencontro  com a Santíssima Virgem Maria,  com o Senhor, com o nosso Criador, porém, em meio ao “desespero” por quem clamar, a não ser “Meu Deus”! 

O egoísmo, o individualismo, os interesses próprios, nos levam a esquecer do próximo, de si, a esquecer do Amor, o Amor que nos leva a união, a comunhão, a amizade, ou seja, a intimidade com o Senhor. 

Talvez, você esteja se perguntando, como tenho interesse próprio e esqueço de mim? Parece redundante, não é mesmo? Não, não é, porque quando buscamos apenas nossos próprios interesses, não só esquecemos o próximo, mas, sobretudo de nós mesmos, porque Deus é Amor, e amar não é ser egoísta, individualista, não é buscar seu próprio interesse, no momento em que agimos assim, fazemos mal a nós também, porque nos esquecemos e nos afastamos de Deus. 

Portanto, o ser já sedento deste Amor, clama pelo Senhor, porque precisa, necessita desprender-se de si, para ser caridoso (ª), para Amar, ser amado, enfim, ir ao encontro Daquele que dá Vida, e por isso clamamos: “Meu Deus!”.

Andréa Lustosa - Missionária da Comunidade Magnificat